MODA COMO PROTESTO
Em ano de eleições presidencias nos Estados Unidos, muitos artistas já se posicionaram em suas redes sociais. No país, o voto não é obrigatório, o que a cada quatro anos faz com que um movimento renasça, para incentivar o público a se registrar e, participar da decisão que mudará a política norte americana.
No meio de tudo isso, ocorreram as semanas de moda, e uma grife de Nova York está bombando, mesmo após um mês da NYFW, justamente por trazer de volta um aspecto da moda que muitas pessoas parecem ignorar: ela é uma forma de comunicação (e de protesto também).
A grife de Christian Siriano, fez parte dos desfiles da semana de moda de Nova York no mês passado, onde apresentou uma coleção alegre para a primavera/verão 2021, com babados, camadas, e cores como rosa, amarelo, vermelho e neutros, como o preto. Porém, os looks do nova iorquino, por trás da marca que estão dando o que falar, são aqueles em que sutilmente estampou a palavra, "vote", no tecido.
Modelos desfilaram em vestidos, máscaras, chapéus e luvas com esta singela mensagem, arrancando da crítica ótimas palavras por sua audácia, e sobre trazer este importante assunto à tona.
Christian já vestiu diversas celebridades como Lady Gaga, Kim Kardashian, as irmãs Hadid, Alexa Chung, Dita Von Teese, Amy Adams, Viola Davis. Ele ganhou espaço e atenção do mundo após vencer a quarta temporada de Project Runway, e aos seus 34 anos, já é visto como um nome de sucesso no mundo da moda.
Durante esta semana, Julianne Moore foi a primeira a usar um vestido da coleção apresentada por Siriano na NYFW em setembro. O visual foi um dos seus vestidos de "vote", o que foi muito bem pensado, visto que nas últimas semanas o debate presidencial vem ocorrendo, enquanto a votação irá ser no dia 03/11.
A provocação é, principalmente, para aqueles que ainda não se registraram, ou ainda não tem certeza se irão participar da ação democrática do país.
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